Em seu primeiro longa de ficção, Kleber Mendonça Filho, nos mostra a vida de uma vila esmiuçada por uma milícia que vem trazer "segurança" para os seus moradores. Aos poucos vamos nos embrenhando no cotidiano dessas pessoas e mergulhando nessa aparente tranquilidade que muitas vezes revela mais do que imaginávamos. Com um ritmo pouco usual e sem transparecer maiores pretensões o filme tem um resultado surpreendente - CINERAMA
Lançamento: 4 de janeiro de 2013
Duração: (2h
11min)
Dirigido por: Kleber Mendonça Filho
Com: Irandhir Santos, Gustavo Jahn,
Maeve Jinkings
Gênero: Drama , Suspense
Nacionalidade: Brasil
Sinopse
A presença de uma milícia em uma rua de classe média na zona sul do Recife muda a vida dos moradores do local. Ao mesmo tempo em que alguns comemoram a tranquilidade trazida pela segurança privada, outros passam por momentos de extrema tensão. Ao mesmo tempo, casada e mãe de duas crianças, Bia (Maeve Jinkings) tenta encontrar um modo de lidar com o barulhento cachorro de seu vizinho.
Trailer
Curiosidades
- Representante do Brasil na disputa pelo Oscar 2014 na categoria melhor filme estrangeiro
- "O Som ao Redor" ganhou 10 prêmios em festivais no país - dentre eles de melhor filme pelo júri popular e pela crítica, melhor diretor e melhor som no Festival de Gramado.
- Também levou estatuetas nos festivais do Rio (Melhor Filme e Roteiro) e na 36ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo (Melhor Filme).
Antes de mais nada preciso demonstrar minha satisfação em ver esse incrível blog de volta à ativa, ainda mais tendo como re-estréia um título como estes!
ResponderExcluir"O Som ao Redor" é um daqueles filmes que considero obrigatórios, pelo seu discurso, pelo seu roteiro e pelos fatos que sua história analisa dentro do cotidiano brasileiro. Com direção, roteiro e atuações excelentes, não foi à toa que foi considerados um dos 10 melhores filmes de 2012 pela 'New York Times'. Recomendo a todos essa riqueza!
Sem dúvida alguma, "O Som ao Redor" é um filme que deveria ser visto por todos. Não é um filme fácil, não é nada comercial, justamente o que deixa seu roteiro (interessantíssimo) livre para contar uma história relevante, campo fértil para reflexão sobre o nosso cotidiano, povo brasileiro que somos. Talvez por essa regionalidade acentuada é que esta obra de arte não ganhe muito espaço no exterior. A história que o filme conta não faz parte do dia-a-dia de outros países. Mas, 'arrisque-se': quer assistir não vai se arrepender.
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